27 de janeiro de 2014 | 02h04
O problema é que o prédio na Vila Mariana não está pronto para receber o instituto. Longe disso: precisa de pelo menos dois anos de reforma para acomodar todos os pesquisadores, laboratórios e coleções de amostras geológicas e paleontológicas adequadamente. E a mudança não é voluntária: o instituto está sendo obrigado a sair da Água Funda porque o terreno que ele ocupa, adjacente ao Centro de Exposições Imigrantes, foi cedido pelo governo do Estado à iniciativa privada, para ampliação do parque de convenções.
O instituto recebeu em agosto prazo de 180 dias para desocupar o local.
O plano é fazer uma "ocupação emergencial" do imóvel na Joaquim Távora até que um projeto definitivo de adequação possa ser concluído, segundo o diretor do IG, Ricardo Vedovello. Algumas instalações mais simples poderão ser transferidas imediatamente, em caráter provisório, enquanto outras, mais técnicas, ficarão temporariamente indisponíveis.
A coleção paleontológica do IG, com mais de seis mil amostras fósseis de plantas e animais, deverá ser transferida provisoriamente para o Parque CienTec, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, que fica também na Avenida Miguel Stéfano.
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