20 de janeiro de 2012 | 03h04
"São procedimentos operacionais padrão que existem para orientar os guardas. Na Favela do Moinho, por exemplo, houve um incêndio e uma implosão, e cada momento exigiu uma forma diferente", diz o inspetor Sidnei Pureza, comandante da região central da capital paulista.
Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas-Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas), Carlos Augusto Souza Silva, o manual tenta esconder a realidade. "O que eles querem é evitar que o guardas falem que a ação na área central é higienista." Silva também critica a função destinada aos GCMs na cracolândia. "Os guardas têm de se preocupar em prender traficantes e usuários, mas quem faz isso é a polícia. Nossa função é proteger agentes da Prefeitura."
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