Garoto de 4 anos é ''agitado'' e ''normal''

Gabriel Barbosa Machado, que quase perdeu transplante na crise aérea

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Por Redação
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A baiana Josiane Machado se desesperou na crise aérea que afetou o País em 2006. Mas não porque ela perdeu um voo. Na época, Josiane estava no Hospital do Câncer, na Liberdade, centro de São Paulo. Lá, esperava por um fígado que vinha de avião de São José do Rio Preto. O órgão seria doado a seu filho, Gabriel, então com 1 ano. O garoto sofria de processo inflamatório destrutivo que afeta as vias biliares. Por isso, era menor e mais leve que um menino de sua idade. Por causa da crise, porém, o voo que trazia o fígado atrasou, a cirurgia não foi realizada e Gabriel voltou para a fila de espera. "Tive muito medo de meu filho piorar e vir a ter problemas mais graves", conta Josiane. O transplante só ocorreu quase um ano depois do caos nos céus brasileiros, em 6 de agosto de 2007. "Voltamos à Bahia para esperar por um novo doador", lembra. Hoje, o menino está no 1.º ano do colégio e é bem "agitado", segundo a mãe. "E o médico fala que sua altura, de 95 centímetros, e peso estão normais." Gabriel, agora com 4 anos, adora jogar futebol e brincar com carrinhos. Ele mora com Josiane, de 19 anos, e seus avôs em Salvador. A mãe diz não poder trabalhar, porque tem de dar remédios ao filho três vezes por dia. "Gabriel ainda passa por consultas bimestrais e acaba de voltar de São Paulo, onde fez uma bateria de exames." / EDISON VEIGA

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