Garota de 16 anos escapa de sequestro após 40 dias nas mãos dos bandidos

Adolescente foi raptada em Guarulhos em 26 de agosto e levada no porta-malas de um carro para Itaguaí, no Rio de Janeiro

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Uma adolescente de 16 anos conseguiu fugir de um sequestro depois de passar 40 dias na mão dos bandidos, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. A jovem havia sido raptada no dia 26 de agosto com outra garota, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e levado no porta-malas de um carro para a cidade. Ela escapou da dupla que a mantinha refém na madrugada de quinta-feira, 4, depois de uma distração dos suspeitos. A outra vítima continua desaparecida e dois homens foram presos na manhã de ontem.

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Em depoimento no 50 º DP (Itaguaí), a adolescente disse que se aproveitou de uma distração dos sequestradores para fugir. Ela contou que os homens foram a um bar e a deixaram sozinha no carro, momento em que conseguiu correr para uma trilha próxima dentro de uma mata. Encontrada por agentes da Polícia Rodoviária Federal, foi encaminhada para a delegacia.

A adolescente falou que sofreu abuso sexual durante o período em que foi mantida em cativeiro e foi obrigada a endolar drogas para os criminosos.

Depois de buscas nas comunidade de Mangueirinha e Ponte Preta, onde os sequestradores atuavam, a polícia prendeu Michael Gouveia Ramos da Silva, o China, chefe do tráfico de drogas da Mangueirinha, e seu comparsa, Emerson Luis Borges de Amorim, o Cabelinho. Uma réplica de fuzil AR-15 foi apreendida com os dois.

China foi reconhecido pela menor como o autor dos abusos sexuais e o responsável por mandá-la embalar os entorpecentes. Eles vão responder pelo crime de tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas e cárcere privado.

A menor foi encaminhada a exame de corpo de delito e encontrou a mãe na delegacia. As duas retornariam nesta sexta-feira para São Paulo.

Segundo o delegado Júlio César da Costa, as investigações para localizar a jovem desaparecida e mais envolvidos com o sequestro continuam. As duas vítimas não se conhecem.

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