
25 Julho 2013 | 02h16
A construção de duas galerias pluviais subterrâneas na Pompeia, zona oeste da capital, recebeu aval da Secretaria do Verde e Meio Ambiente ontem. As obras foram projetadas para acabar com as constantes enchentes na região. Os trabalhos podem começar assim que a empresa contratada cumprir 25 exigências pedidas pela Prefeitura - o que pode levar dois meses.
O contrato, de R$ 143 milhões, prevê que as obras terminem 33 meses após seu início, segundo a SPObras.
O projeto prevê a construção de 2,4 km de dutos subterrâneos que, durante a temporada de chuva, serão responsáveis por levar a água dos Córregos Água Preta e Sumaré até o Rio Tietê. A vazão dos dois cursos d'água vai aumentar mais de quatro vezes, passando de 15m³/s para 65m³/s. Os engenheiros responsáveis pelo projeto trabalham com a hipótese de enchente só em caso de uma quantidade de chuva que acontece a cada cem anos.
A área de drenagem é de aproximadamente 8 km² .
O traçado dos túneis para água da chuva devem passar perto de Palmeiras, Shopping Bourbon e Sesc Pompeia, áreas onde as inundações são comuns hoje em dia. Em texto publicado ontem no Diário Oficial, a SPObras diz que as inundações acontecem porque o bairro tem "sistema de drenagem de águas insuficiente e inadequado, implantado na década de 60".
Interdições. As obras vão provocar a desapropriação de sete imóveis localizados no quarteirão da Travessa Roque Adóglio e das Ruas Doutor Miranda de Azevedo e Doutor Francisco Figueiredo Barreto. Os novos dutos terão de passar sob a pista sentido Dutra da Marginal do Tietê, o que deve causar interdições parciais ao tráfego de veículos. As galerias passarão sob os trilhos do trem, mas não devem prejudicar a operação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
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