
08 de fevereiro de 2011 | 00h00
Aílton Guimarães Jorge Júnior, administrador da Cidade do Samba, negou que os sprinklers falharam, mas admitiu que a água não foi suficiente para conter o incêndio por causa da grande quantidade de material inflamável. "Mas é o primeiro desastre da Cidade do Samba." Um funcionário de um barracão que não foi atingido contou que os dispositivos que marcam a pressão da água nos sprinklers estão zerados há dois anos.
Os bombeiros fazem vistorias anuais para identificar riscos nas semanas que antecedem o carnaval, mas neste ano ela ainda não foi feita. "Essa vistoria aconteceria em breve", garantiu o tenente-coronel Alexandre Rocha.
Uma vistoria preliminar da Defesa Civil determinou que será necessário demolir parte dos quatro galpões atingidos. Obras devem começar nesta semana e espaços alternativos para Grande Rio, Portela e União da Ilha estão sendo arranjados.
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