12 de janeiro de 2011 | 00h00
Santos, que é vendedor, estava na cozinha ajudando a mulher, Elaine, a preparar o jantar quando ouviu o estrondo e, em seguida, os gritos de Helena. "Ela estava com as pernas presas sob blocos de concreto e eu a retirei, mas não vi minha filha." A amiga disse que a garota estava soterrada. O vendedor começou a cavar, quando ouviu a voz da menina. "Eu me guiei pelo som e logo achei o braço, mas só sosseguei quando descobri a cabeça e senti que ela respirava. "Filha, estou aqui", disse, e ela respondeu", lembrou Cornélio. Giovana engoliu lama, mas sofreu apenas escoriações, assim como a amiga.
A casa foi vistoriada ontem pela Defesa Civil. O deslizamento foi causado pelo acúmulo de água em uma área terraplenada para a construção do campo de futebol de um clube recreativo. O clube vai pagar pelos estragos. Cornélio não quer indenização. "Já fui indenizado por Deus ter poupado minha filha."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.