Frio de 3,4ºC bate recorde durante a madrugada em São Paulo

Para a próxima madrugada ainda são esperadas temperaturas abaixo dos 10ºC; frio diminuiu a partir de sexta

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Por Ricardo Valota , Daniela do Canto e da Central de Notícias
Atualização:

A madrugada desta quarta-feira, 3, foi a mais fria do ano. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura, a temperatura medida pela estação meteorológica instalada no bairro de Parelheiros chegou a 3,4ºC às 4h20.

 

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As temperaturas mais baixas desta madrugada foram registradas nas zonas sul e norte da cidade. Os termômetros da região da Avenida Paulista marcaram 8ºC. Na madrugada de terça-feira, 2, a mínima registrada foi de 4ºC, também em Parelheiros.

 

Segundo o CGE, o dia deve seguir como poucas nuvens e apesar do predomínio do sol as temperaturas não devem ultrapassar os 17ºC. Para a próxima madrugada ainda são esperadas temperaturas abaixo dos 10ºC e em algumas regiões da capital os termômetros podem marcar menos de 7ºC.

 

A forte massa de ar frio de origem polar permanece atuando sobre o Sudeste e mantém as temperaturas baixas, principalmente no final das madrugada e primeiras horas da manhã. As temperaturas devem começar a subir a partir da sexta-feira, 5. Para os próximos dias não há previsão de chuvas na capital paulista.

 

Nas ruas

 

Com o frio, quem saiu de casa durante a madrugada teve de tirar os agasalhos do armário. "O tempo está muito gelado. Pensei duas vezes antes de sair de casa, só resolvi sair mesmo pois já tinha combinado com o pessoal fazia tempo", disse a secretária Maria Vitória da Silva, de 23 anos, que saiu para se encontrar com amigos em um bar na região central de São Paulo. "Mas não deixei de lado o cachecol e um gorro, senão não dá para aguentar", completou.

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A amiga de Maria Vitória concordou. "Com esse frio todo, para sair de casa só muito bem agasalhada. Estou com três blusas e duas calças. A gente não pode bobear ou pega um resfriado forte, daí fica fora de combate", afirmou a auxiliar administrativa Roberta de Carvalho, de 24 anos.

 

O carregador José da Paz, 44 anos, também passou a madrugada na rua, mas não saiu para se divertir. Ele trabalha na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). "Levanto todo dia 1 hora da manhã. É difícil sair do cobertor para vir para cá. Prefiro trabalhar no calor", confessou.

 

Mas há quem ressalte as vantagens de trabalhar em dias mais frios. O feirante José Edivaldo, de 43 anos, disse que chega mais disposto ao trabalho. Ele sai de casa todos os dias à meia-noite e volta só depois das 16 horas. "Com o frio, a gente dorme melhor e acorda mais disposto", explicou. "A única coisa que perturba é ter de por agasalho".

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