06 de agosto de 2011 | 00h00
Pai de Gabriella Guerrero, o comerciante Sergio Faertes Pereira, de 55 anos, conversou ontem sobre os últimos 13 dias, desde que a filha provocou o acidente que matou Vitor Gurman. Ele diz que a família está abalada.
Como o senhor vê o acidente?
Foi uma mera fatalidade, daquelas que acontecem uma em mil e que, desgraçadamente, aconteceu com o filhos deles, como poderia ser com uma filha minha.
A Gabriella bebia com frequência?
A Gabriella não bebe, eu não bebo. Elas (são três filhas) foram criadas com responsabilidade. Para se ter uma ideia, quando ganhou o primeiro carro, tinha 20, 21 anos, e só deixei que saísse com ele à noite depois de quatro anos.
O senhor tentou contato com a família de Vitor?
Estamos sensíveis, mas não tivemos possibilidade de aproximação. A gente tentou desde o primeiro momento. A nossa dor não se compara à deles, eu compreendo, mas não estamos imunes.
Como é ver a filha indiciada por homicídio doloso?
Se tomou o cuidado de brigar com o namorado para ele não dirigir, só aí mostra que não teve a intenção de matar.
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