08 de janeiro de 2012 | 03h01
Rafael consumia quase todos os R$ 150 que ganhava diariamente em pedras de crack, viu um endinheirado torrar R$ 3 mil em uma só noite de sexo e drogas no "mocó" do piscinão e apanhou muito na rua, tanto de estranhos quanto dos próprios colegas. Foi parar ali depois de perder o emprego como auxiliar administrativo e sentir vergonha da situação. "Já busquei comida no lixo."
"O Casal", como a dupla era chamada no piscinão, foi resgatado do crack depois que um desconhecido deu um marmitex e R$ 9 a Caroline. Pediu que ela passasse o endereço da família e então avisou o pai dela, um advogado. Ele foi atrás da filha e do genro, oferecendo abrigo. "Quero agora fazer um curso de segurança. Muitos que ficaram ali dizem que têm inveja porque consegui sair, mas depende de cada um deixar ou não o crack."/ W.C.
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