'Ficou claro que há carência de professores em algumas áreas'
A situação orçamentária pode trazer dificuldades na gestão?
Entrevista com
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22 de fevereiro de 2014 | 02h04
Não depende das unidades da USP, mas tenho convicção de que o novo reitor, com a prudência e a experiência de administrador, atenderá, na medida do possível, às necessidades mais imediatas.
O senhor é a favor da adoção de uma política de cotas na USP?
A Congregação da Faculdade aprovou recomendação para que a USP adotasse o sistema de cotas. O colegiado considerou o programa de bônus insuficiente. Esta opinião, embora debatida, restou vencida no Conselho Universitário. O problema continua em aberto.
Ano passado, os alunos entraram em greve por causa da deficiência na oferta de disciplinas. Haverá reforma na grade de disciplinas?
É um problema tormentoso, que ainda remanesce. Prometi empenhar-me para resolvê-lo de uma vez por todas. Temos obrigação de trazer tranquilidade ao corpo discente, atendendo de modo satisfatório a demanda por ensino. Essa é a missão primeira da universidade. Não há soluções mágicas, mas a reforma é para ontem.
Como fazer com que os professores ofertem mais disciplinas?
Devemos equacionar um número mínimo para cada departamento, recomendando aos chefes que cobrem dedicação.
A faculdade precisa de mais professores?
A duplicação do número de salas, ocorrida há alguns anos, ensejou a ampliação do número de docentes. Com o aumento da oferta de disciplinas, ficou claro que há a carência de professores em algumas áreas.
Como aperfeiçoar o ensino e intensificar a pesquisa?
Nossa produção é expressiva e de altíssima qualidade. Por um "desleixo quase que coletivo", não temos o hábito, ou não sabemos bem, documentar a nossa produção.
Como pretende reformar a biblioteca anexa da unidade?
É cedo para dizer. Adianto que o reitor afirmou que a reforma do prédio integra a sua agenda de prioridades. / P.S.
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