
24 de março de 2012 | 03h03
Na ação, os criminosos usaram as próprias ferramentas da reforma para danificar o cofre e levar dinheiro e talões de cheque de clientes. O Itaú não informou o valor do prejuízo causado.
Eram 22 horas de anteontem quando o vigia do local, um homem de 60 anos, foi rendido no estacionamento, que fica nos fundos da agência. Ele teve a arma, um revólver calibre 38, retirado da cintura. Ali, outros 12 funcionários de uma empresa de engenharia descarregavam material de construção e, em seguida, também foram dominados pelos assaltantes, que subiram para o primeiro andar, onde fica o cofre da agência.
As vítimas tiveram de entrar em um vestiário e ficar de frente para a parede. O tempo todo permaneceram vigiadas por um dos homens, que fazia ameaças de morte com um revólver. Elas também tiveram de entregar os celulares.
Uma vítima conseguiu identificar que a camiseta de um criminoso era azul, muito parecida com as utilizadas pelos trabalhadores da reforma. A polícia vai investigar se houve participação de algum funcionário da empresa responsável pela obra.
Barulho. De acordo com as vítimas, a quadrilha fez muito barulho para abrir o cofre, mas não levantou suspeitas, já que os estabelecimentos vizinhos da agência são um motel e um galpão que já estava fechado.
O caso foi registrado no 23.º Distrito Policial (Perdizes) como roubo, quadrilha ou bando e ameaça por arma de fogo.
Em nota, o Itaú afirmou que "vai colaborar com as investigações". A PBA Engenharia, que realiza a reforma no local, disse que apenas presta serviço ao banco Itaú e confirmou que seus empregados usam camiseta azul.
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