13 de janeiro de 2013 | 02h01
Iniciada em 2010, a obra deve durar mais dois anos. Para não pesar tanto no bolso dos moradores, o serviço foi financiado em seis anos e a conta é proporcional ao tamanho dos apartamentos. As opções de planta chegam a 80 m². Unidades menores pagam menos - cerca de R$ 40 por mês. Segundo o zelador, José Vicente Ferreira, o condomínio fez uma espécie de "poupança" para poder arcar com o gasto.
"O material foi comprado com antecedência. Agora, o rateio é para pagar a mão de obra", diz o funcionário que também é morador. Quem passa na frente já percebe a diferença. "A cerâmica escura sumiu da fachada. O mesmo vai acontecer na parte de trás do prédio e em toda a área interna. É muito trabalho, por isso demora."
Na orla da praia, entre os canais 2 e 4, a quantidade de edifícios em obra chama a atenção. E pelo mesmo motivo. Com serviços em andamento, as construções vivem uma transformação diária. De um lado, a parte antiga. Do outro, o visual novo. Em alguns casos, a metamorfose começa pelo hall de entrada. E a diferença é nítida: guarita modernizada e paredes envelhecidas.
Em menor escala, as cidades vizinhas seguem a mesma tendência. Em São Vicente, as reformas são mais discretas e, na maioria dos casos, não contemplam aumento de área privativa. Quem assume o investimento almeja não ficar tão distante dos lançamentos, que já alteram o padrão dos imóveis na cidade - com a escassez de terrenos em Santos, as grandes incorporadoras começam a migrar para São Vicente. Em Praia Grande, por enquanto, o movimento é só de manutenção. /A.F.
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