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Faria Lima: falta de obras impede inauguração de prédio

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Por Adriana Ferraz
Atualização:

Um gigante fechado na avenida mais cara de São Paulo. O Pátio Victor Malzoni, formado por duas torres de escritórios com 19 andares cada, aguarda licença municipal para poder abrir as portas na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim-Bibi, zona sul da capital. O motivo é o mesmo que impede a inauguração do Shopping JK Iguatemi: o conjunto de contrapartidas exigidas em lei ainda não foi finalizado pela construtora responsável - no caso, a Brooksfield. O pacote inclui o prolongamento da Rua Iguatemi e o alargamento da Rua Aspásia, duas vias próximas. Melhorias no canteiro central da avenida e a construção de ilhas e passeios em cinco cruzamentos da região também são exigências. Só depois disso é que a empresa poderá solicitar o Habite-se, licença que permite a abertura.A Brooksfield reconhece o atraso, mas alega que ainda não concluiu as intervenções porque houve demora na obtenção das licenças na Prefeitura. Enquanto o impasse não é resolvido, donos e locatários de salas comerciais de ambos os prédios começam a calcular os prejuízos. O aluguel do metro quadrado está avaliado em R$ 200.A lista de empresas que devem se instalar no local inclui o Google, o Banco da China e o Grupo Fasano, que terá um restaurante no andar térreo. O luxo, porém, não para por aí. O megaprédio, que tem quase 70 mil m² de área construída e é todo revestido de vidro negro, deve ter até estacionamento para helicópteros. Em meio a tanta tecnologia, um detalhe chama a atenção. O projeto teve de manter uma casa bandeirista do século 18, tombada pelo patrimônio histórico, no centro do terreno.

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