01 de junho de 2012 | 03h20
O pacote inclui o prolongamento da Rua Iguatemi e o alargamento da Rua Aspásia, duas vias próximas. Melhorias no canteiro central da avenida e a construção de ilhas e passeios em cinco cruzamentos da região também são exigências. Só depois disso é que a empresa poderá solicitar o Habite-se, licença que permite a abertura.
A Brooksfield reconhece o atraso, mas alega que ainda não concluiu as intervenções porque houve demora na obtenção das licenças na Prefeitura. Enquanto o impasse não é resolvido, donos e locatários de salas comerciais de ambos os prédios começam a calcular os prejuízos. O aluguel do metro quadrado está avaliado em R$ 200.
A lista de empresas que devem se instalar no local inclui o Google, o Banco da China e o Grupo Fasano, que terá um restaurante no andar térreo. O luxo, porém, não para por aí. O megaprédio, que tem quase 70 mil m² de área construída e é todo revestido de vidro negro, deve ter até estacionamento para helicópteros.
Em meio a tanta tecnologia, um detalhe chama a atenção. O projeto teve de manter uma casa bandeirista do século 18, tombada pelo patrimônio histórico, no centro do terreno.
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