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Familiares de desaparecido reconhecem cabeça encontrada na Sé

Segundo delegado do DHPP, Itagiba Franco, é preciso esperar o resultado dos exames de DNA para ter certeza da identidade

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 20h55

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SÃO PAULO - Familiares de um homem desaparecido desconfiam que a cabeça encontrada na Praça da Sé, na quinta-feira passada, 27, seja de seu parente. De acordo com o delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Itagiba Franco, a família viu um retrato gráfico e imagens de algumas partes da cabeça, como o bigode, por exemplo. Amostras de DNA dos parentes foram colhidas pela polícia para que sejam confrontadas com a da cabeça.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os familiares procuraram uma das delegacias do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) para registrar o sumiço de um homem. A fotografia do desaparecido tinha semelhanças com a cabeça localizada na Sé e os parentes foram chamados pela delegacia para dar mais detalhes sobre o desaparecido.

"Nós fizemos um retrato reconstituído e exibimos também imagens de partes da cabeça. Alguns pontos foram reconhecidos pela família, outros, não. Temos de aguardar o resultado dos laudos", disse Franco.

Na manhã desta quarta-feira, 2, o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que era preciso esperar pela conclusão da perícia. "Esses exames levam de 15 a 20 dias, e às vezes um mês, para ficar prontos. Eu não posso precisar", disse o secretário durante evento no Palácio dos Bandeirantes.

Tanto o saco quanto a fita crepe usados para guardar a cabeça serão periciados para saber se eles são os mesmos que embrulharam as partes do corpo da vítima deixadas em Higienópolis, no dia 23 de março. A cabeça foi encontrada por volta do meio-dia do dia 27, por um morador de rua que procurava comida, em um saco plástico no chão, ao lado de uma fonte.

A fita usada, no entanto, tem um material de difícil detecção de impressões digitais. "Há pistas, eles estão trabalhando com imagens e testemunhas. A investigação está em andamento", disse Grella.

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