
21 de junho de 2011 | 00h00
Um acidente de moto na Ponte João Dias, na região de Santo Amaro, zona sul de São Paulo, acabou matando um casal de 26 e 23 anos - a mulher estava grávida e o bebê também morreu após um parto de emergência. O acidente aconteceu por volta das 19h30 de domingo, quando a moto colidiu contra a mureta de proteção da ponte e caiu na Marginal do Pinheiros. A queda foi de uma altura de cerca de 6 metros.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no 11.º DP (Santo Amaro), o dedetizador Eduardo Jesus dos Santos e sua namorada, a dona de casa Talita Galvão Guimarães Nascimento, passavam sobre a ponte em uma Yamaha Factor preta quando o motoqueiro perdeu o controle e tombou na Marginal do Pinheiros. A Polícia Civil ainda não sabe o que causou a perda de controle.
Eduardo morreu no local - segundo os policiais, ele provavelmente foi atropelado por veículos que trafegavam na Marginal e nenhum parou para socorrê-lo. A Polícia Militar foi ao local para atender à ocorrência, e encontrou Talita ainda viva. Ela foi socorrida por uma ambulância e levada ao Hospital das Clínicas (HC), mas morreu logo após dar entrada.
Os médicos fizeram uma cesariana de urgência para retirar o bebê - a dona de casa estava grávida de nove meses. O recém-nascido foi encaminhado à unidade neonatal do HC, mas também não resistiu e morreu durante a noite de anteontem.
Esclarecimentos. A Polícia prometeu investigar as causas do acidente e já solicitou exame necroscópico nos corpos das vítimas para saber se Eduardo foi atropelado quando estava caído na Marginal. O caso foi direcionado à Divisão de Crimes de Trânsito. "Uma equipe já foi ao local do acidente hoje (ontem) de manhã para fazer a perícia", disse José Flamínio Ramos, delegado titular da 6.ª Delegacia Seccional de Polícia, responsável pelo policiamento na região.
A polícia acredita que, com o laudo técnico em mãos, será possível determinar qual foi a causa da queda da motocicleta. O prazo normal para a conclusão da perícia é de cerca de 30 dias. / COLABOROU MARCELO GODOY
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.