
28 de fevereiro de 2013 | 02h04
A família da jovem Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel, no Hopi Hari, em fevereiro de 2012, aceitou o acordo proposto pelo parque na ação de indenização que era movida na Justiça. A informação foi confirmada ontem pelo advogado da família, Ademar Gomes, que não revelou o valor aceito.
A família pedia R$ 4,6 milhões por danos morais e dois salários mínimos para cada um dos pais, retroativo à data do acidente, 24 de fevereiro de 2012, até o dia em que Gabriella completaria 25 anos (em 2022), por danos materiais.
O acordo foi homologado na sexta-feira, mas era negociado desde outubro. "Eu não podia divulgar antes", afirmou o advogado, que afirmou que há uma cláusula de confidencialidade sobre os termos do acordo. "Esse acordo também não interfere na ação criminal."
Na 1ª Vara de Vinhedo, 12 pessoas, entre elas o presidente do parque, Armando Pereira Filho, são acusados pela morte da menina. Segundo o Ministério Público, "uma sucessão de erros" permitiu que a estudante fosse morta. Gabriella caiu de uma altura de 25 metros, depois que a trava da cadeira ocupada por ela no brinquedo abriu. Posteriormente, descobriu-se que a cadeira estava desativada havia anos.
Brinquedo. O Hopi Hari informou, em nota, que aguarda a aprovação e a certificação de um novo sistema de segurança para reabrir o equipamento La Tour Eiffel.
"Sobre a atração La Tour Eiffel, fora de operação desde o ocorrido, o Hopi Hari solicitou o desenvolvimento de um sistema adicional de segurança, que já foi apresentado pelo fabricante para aprovação e certificação. A reabertura da atração ocorrerá quando, além do sistema de segurança já existente e utilizado mundialmente, este novo sistema estiver aprovado e implementado", informou o parque por meio de nota.
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