01 de fevereiro de 2012 | 03h03
"Para fazer a perícia dos prédios, pessoal capacitado tem. Há um departamento de engenharia, com diversas especialidades. Mas laboratório não tem. A solução é utilizar laboratórios a que se tem acesso, como os de universidades", afirmou o ex-presidente da Associação dos Peritos do Estado do Rio de Janeiro, Elcio Carvalho da Costa.
O relatório de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), aprovado em abril do ano passado, explicita alguns dos problemas do Setor de Engenharia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O instituto é responsável pela elaboração do laudo que vai orientar o inquérito criminal em andamento na 5.ª DP (centro). "O Setor de Engenharia do ICCE, por exemplo, tem autorização judicial para utilizar equipamentos de informática apreendidos, dada a carência desse equipamentos no setor", escreveu o conselheiro Julio Lambertson Rabello.
Sem informações. Procurada, a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil informou que os esclarecimentos sobre o funcionamento dos institutos de perícia do Estado seriam prestados pelo diretor do Departamento Geral de Polícia Técnico e Científica (DGPTC), Sergio Henriques. Até as 20 horas, no entanto, nenhum dado foi enviado.
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