
23 de fevereiro de 2012 | 15h52
SÃO PAULO - Imprudência, falta de habilitação e descumprimento das regras de segurança são ingredientes comuns em acidentes de jet ski - não raro, fatais, como o que matou a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, em Bertioga.
Os condutores não costumam respeitar o limite mínimo de distância da praia e, em caso de acidentes, a cena de fuga é recorrente. As vítimas, muitas vezes, não usam o colete salva-vidas que é de uso obrigatório.
O estadão.com.br relembrou alguns acidentes ocorridos nos anos anteriores.
Março de 2002
Casal atropela três crianças, matando uma em Florianópolis. Piloto não possuía habilitação.
Fevereiro de 2003
Barco e jet ski se chocam em Caraguatatuba, SP, matando piloto e adolescente em garupa. Apesar do condutor possuir habilitação, nenhum dos dois usavam coletes salva-vidas.
Novembro de 2007
Homem que pilotava jet ski morre afogado em acidente Fortaleza. Condutor não usava colete salva-vidas.
Janeiro de 2009
Dois jet skis colidem no Guarujá, SP, matando um jovens que conduzia uma das embarcações. O outro piloto fugiu após o acidente. Ambos não tinham licença.
Agosto de 2009
Adolescente é atropelada e morta por jet ski em Paulínia, SP. Jet ski estava em região de banhistas e piloto fugiu após acidente.
Maio de 2011
Acidente na represa Billings, em SP, mata adolescente que estava na garupa de um jet ski e não usava colete salva-vidas.
Novembro de 2011
Menor de idade que conduzia jet ski atropelou e matou homem em Ribeirão Preto, SP. Depois do acidente, menor fugiu do local.
Regras. Para pilotar um jet ski é necessário ter 18 anos e tirar carteira de habilitação - passando por testes psicológicos e aulas práticas - pela Marinha do Brasil, através das Capitanias dos Portos de cada região.
O veículo tem que ser registrado em uma capitania ou delegacia regional.
É obrigatório usar o colete salva-vidas e manter a chave de segurança da embarcação atada ao pulso.
Como medida de segurança, deve-se manter uma distância mínima de 200 metros da praia.
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