02 de março de 2012 | 03h08
Guilherme Mozer de Souza e um comparsa abordaram o cantor em sua chácara, no interior. Com distintivos, apresentaram-se como "Denis" e "Julião", investigadores da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar). "Um deles tinha uma arma na cinta e ficava mexendo nela a todo momento", contou o cantor, que não quis identificar-se.
Estelionatários mostraram fotos da ex-empresa da vítima, de reforma de caminhões, alegando que haviam descoberto um desmanche. "Eles pediram R$ 1 milhão para não me prenderem. Depois, baixaram para R$ 60 mil. Desconfiei, primeiro porque o esquema não existia, depois porque eles diminuíram muito o valor." Eles então deram um número de telefone para agendar o pagamento.
O cantor procurou seu advogado, que confirmou que os nomes dos policiais eram reais, mas eles não estavam mais na Divecar e estavam trabalhando no dia da abordagem. A polícia então instruiu o cantor a marcar o encontro em um posto na Freguesia do Ó. Souza foi preso ao sair do carro. O falso Julião trocou tiros com os policiais e fugiu. / PEDRO DA ROCHA
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