
24 de setembro de 2009 | 16h20
A prefeitura de Santo André confirmou que a explosão que ocorreu nesta quinta-feira, 24, aconteceu em uma fábrica de fogos de artifício irregular. O estabelecimento tinha licença para comercializar os produtos e não para fabricá-los. Os fogos eram feitos na casa do proprietário da loja. A prefeitura suspeita que os fogos fossem fabricados nos fundos da residência.
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O local onde houve a explosão tinha alvará de funcionamento em dia, com vencimento para 31 de dezembro. Porém, a autorização era apenas para comercialização de fogos de artifício, e não para armazenamento e fabricação, segundo o prefeito da cidade, Aidan Ravin (PTB). Por causa do acidente que ocorreu no início da tarde desta quinta-feira, o quarteirão precisou ser isolado.
O comandante da primeira companhia do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Navajo, diz que uma possível causa para a explosão é que poderia haver muita pólvora armazenada no local, mais até do que o permitido. Segundo a prefeitura, até o momento foram contabilizados dois mortos e três pessoas estão desaparecidas. Mais cedo, o órgão havia divulgado um número maior de vítimas.
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