
25 de outubro de 2013 | 02h03
Uma explosão no prédio dos Ministérios dos Transportes e das Comunicações provocou pânico, esvaziou o prédio e deixou 30 pessoas feridas sem gravidade. Foi a segunda vez neste ano que ocorreu uma explosão causada por problema na subestação da CEB - a distribuidora de energia do Distrito Federal.
Desta vez, 30 pessoas precisaram ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros por terem respirado fumaça tóxica e 16 delas chegaram a ser levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas nenhuma se feriu com gravidade.
Por volta das 17h dessa quinta-feira, 24, uma forte explosão no subsolo do edifício deu origem à fumaça, que rapidamente tomou conta do térreo e dos primeiros andares do Bloco R da Esplanada dos Ministérios, o mais próximo do Congresso. Segundo os bombeiros, no entanto, não chegou a haver incêndio na subestação da CEB, mas um forte curto-circuito, que derrubou a energia do prédio.
Segundo o subsecretário de administração do Ministério das Comunicações, Ulysses Melo, havia três técnicos da distribuidora de energia na sala de controle da subestação no momento do curto-circuito, mas nenhum ficou ferido com gravidade. Segundo ele, a responsabilidade pela subestação é inteiramente da CEB. "O ministério nem sequer tem a chave da sala", completou.
Ajuda. O major do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal Flávio Moraes relatou que três mulheres precisaram de ajuda para deixar o prédio, uma delas grávida, outra sob crise de asma e outra com hipertensão. Os bombeiros realizaram uma varredura no edifício para procurar possíveis vítimas, mas todas as pessoas conseguiram deixar o prédio em segurança.
O chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do DF, tenente-coronel Mauro Sérgio Oliveira, confirmou que 30 pessoas inalaram fumaça e precisaram ser atendidas. "Essas pessoas se intoxicaram por causa da fumaça, mas nenhuma delas está em estado grave", completou.
De acordo com o tenente-coronel, ainda é prematuro afirmar se o curto-circuito na subestação da CEB foi causado por falha de equipamento ou por descuido na operação. "Ainda vamos verificar a questão do alvará do prédio, mas sabe-se que os ministérios são prédios antigos, que não têm Habite-se. Mas foram feitas vistorias neste ano, e o edifício ainda estava dentro do prazo para a tomada de providências", disse.
Histórico. Em fevereiro deste ano, já havia ocorrido problema semelhante no mesmo prédio.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.