
04 Novembro 2013 | 02h03
Desde setembro do ano passado a Prefeitura suspeitava do fiscal Rodrigues, que agora é apontado como suposto chefe do esquema que causou prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres municipais. Naquele mês, Rodrigues foi interrogado por Bonfim.
Dois meses depois do interrogatório, a Secretaria de Finanças recebeu uma denúncia anônima sobre o esquema, citando Rodrigues. Conforme o Estado mostrou nesse sábado, 2, o documento era endereçado também a Kassab e à equipe de transição do prefeito Fernando Haddad (PT). Mas o então secretário de Finanças, Mauro Ricardo Machado Costa, recomendou arquivar um procedimento contra ele em dezembro, por considerar que não havia indícios do esquema e de enriquecimento fora do comum.
Além de Bonfim, o interrogatório com Rodrigues foi feito na presença de dois assessores, César Bocuhy e Rodrigo Yokouchi Santos - este último permaneceu na administração de Haddad. A investigação que permitiu a emissão de mandados de prisão para os fiscais Carlos di Lallo Leite do Amaral, Eduardo Horle Barcelos e Luis Alexandre Cardoso Magalhães começou em março deste ano, após cruzamento de dados do patrimônio declarado dos servidores com a renda mensal deles. O ex-corregedor disse que deixou o cargo perto do Natal, antes de terminar a investigação.
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