A Virada Cultural pode ser programa de família para filhos crescidos que querem levar seus pais ou para quem vê no evento a oportunidade de reunir primos, irmãos e sobrinhos.Desde o primeiro ano do evento, a coordenadora da Campanha contra a Fome, Maria Albertina Galvão de França, de 67 anos, reúne 20 familiares de três gerações para a Virada. O ponto de encontro é o Bar Brahma. "Adoramos música. Somos desafinados, mas cantamos", brinca. "O evento mobiliza as pessoas a se reunirem e oferece atrações gratuitas, que muitos não podem pagar."A empresária Marina Freire, de 39 anos, levará a mãe Cecilia, de 65, para ver a Traditional Jazz Band no Museu da Casa Brasileira (às 18 horas). "Minha mãe é bem animada, adora sair. No ano passado, foi com uma amiga." O diretor da ONG Preserva São Paulo, Gabriel Rostey, de 27 anos, levará a mãe, Graça, de 58, pela primeira vez. Além do show de Zélia Duncan, planejavam ver um filme na Galeria Olido. "Ainda que não gostasse de nada, iria só pelo movimento."