10 de agosto de 2011 | 00h00
Ana Maria Ferrari Fraga, dona do restaurante
1. Quanto tempo durou o assalto?
Uns dois minutos. Eu fiquei paralisada, desesperada e com medo de que acontecesse alguma coisa. Falei: "Entrega tudo, entrega tudo". Fiquei estática. Escureceu a minha vista, secou a boca.
2. Já havia uma sensação de insegurança no bairro?
Insegurança a gente sempre tem. É sempre aquela coisa: "Será que vai ser comigo?".
3. Vai manter o restaurante aberto?
Tem de tocar em frente. Já abri hoje (ontem) para o almoço. Preciso continuar a minha rotina e pedir a Deus que nada aconteça. Vivo disso. Não tenho como parar de trabalhar, dependo disso para sobreviver.
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