
04 de novembro de 2010 | 00h00
Ressurreição disse aos policiais que é pastor evangélico, mas não apresentou documentos que comprovassem essa ocupação. Depois da soltura do preso, na semana passada, o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Antonio Cesar Siqueira, criticou a decisão da polícia. Segundo ele, havia possibilidade de se pedir autorização do Judiciário para manter o criminoso preso, uma vez que ele havia sido reconhecido por três pessoas.
A polícia encontrou Ressurreição depois de rastrear o aparelho celular de uma das vítimas, que estava com a mulher dele. De acordo com informações da polícia, ele entrava na casa de mulheres que residiam sozinhas em comunidades pobres, as ameaçava com uma faca, as estuprava e as roubava.
Sempre de rosto coberto. Ele usava sempre o rosto coberto, mas foi reconhecido por três mulheres por causa de uma cicatriz que tem nas costas.
De acordo com a polícia, os crimes aconteceram em dois períodos em 2003 e entre 2005 a 2007. No período intermediário, ele estava preso.
Ressurreição confessou ontem ter cometido "apenas alguns" dos crimes. O preso encontra-se na Polinter do Grajaú.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.