
07 de novembro de 2011 | 03h03
Até ontem à tarde, não havia definição se os alunos iam ou não deixar o prédio no prazo. Eles afirmam que só deixarão a Reitoria caso essa decisão seja tomada por uma assembleia geral, que ainda não está confirmada que vá ocorrer a tempo. "Vamos tentar negociar com a Reitoria durante a manhã. Caso eles aceitem, vamos tentar convocar uma assembleia no início da noite para decidir os próximos passos", disse uma das estudantes que participam dos protestos.
Há, porém, empecilhos para a negociação. Os estudantes exigem o fim do convênio da USP com a PM e a extinção dos processos administrativos contra estudantes, funcionários e professores que participaram de manifestações anteriores.
A Reitoria diz que aceita negociar os dois assuntos, mas só após a desocupação do prédio - algo que os alunos não aceitam. Além disso, a direção da universidade diz que não cogita encerrar o convênio com a PM. "Podemos apenas detalhar melhor os termos da sua atuação para aprimorá-lo. Mas não vamos revogá-lo de maneira alguma", afirmou o Superintendente de Relações Institucionais da USP,, Wanderley Messias da Costa.
A prorrogação do prazo para a saída dos estudantes até as 23h de hoje foi decidida em uma audiência judicial no sábado. No documento final, a Reitoria se comprometeu a religar água, luz e internet do prédio - todos esses serviços haviam sido cortados. Ontem, porém, estudantes ainda reclamavam que os serviços não haviam sido religados. Eles prometeram acionar judicialmente a Reitoria.
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