
19 de fevereiro de 2011 | 00h00
Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), a geração de energia nesses dois locais não afetará a produção de água para abastecimento. "Com a construção dessas duas pequenas centrais hidrelétricas vamos aproveitar as quedas d"água já existentes no Sistema Cantareira, maximizando o ativo da Sabesp e a disponibilidade de nossos recursos hídricos. A energia elétrica gerada será suficiente para abastecer uma população de 100 mil habitantes", diz a presidente da Sabesp e ex-secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena.
As duas miniusinas poderão render pelo menos R$ 8 milhões por ano para a futura concessionária, a Paulista Energia Ltda., sociedade entre Tecniplan e Servtec, que ganharam as concessões de produção e venda pelo período de 30 anos.
A turbina que vai gerar a energia elétrica será instalada na queda d"água já existente. A casa de máquinas, de acordo com o projeto, será construída em terreno ao lado, em formato de galpão.
A capacidade de geração de energia é grande, pois serão usados os pequenos desníveis do curso d"água para gerar potência hidráulica suficiente para movimentar turbinas.
Segundo os técnicos da concessionária, a miniusina poderá funcionar até mesmo em períodos de estiagem, operando com apenas um fio d"água.
"Com maior seca e uma vazão menor, a operação pode ser interrompida. O que não compromete o abastecimento de água", explica o engenheiro Marcos Nascimento, diretor da Tecniplan.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.