
21 de maio de 2011 | 00h00
Seu adversário naquela eleição, José Serra (PSDB), afirmou que o contrato era "superfaturado" e reduziu a verba repassada às empresas - o que atrasou o cronograma de obrigações previstas, como a coleta seletiva e a conteinerização. O fantasma chegou a Gilberto Kassab (sem partido), que, em 2009, chegou a anunciar corte de 10% na verba repassada às empresas. O "blefe" não se concretizou, mas serviu de argumento para as empresas justificarem mais atrasos no cronograma.
Com a contratação da consultoria, Kassab espera ganhar argumentos e legitimidade técnica para justificar uma possível revisão contratual - que, pelas regras do atual acordo, podem ser feitas a cada cinco anos. Na vida real, a revisão abre espaço para que a Prefeitura exija melhorias na coleta seletiva, no uso de contêineres e no serviço - o sonho do prefeito é obrigar as concessionárias a fazer a coleta também nos domingos.
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