
06 de novembro de 2015 | 02h00
"Estou tentando falar com o meu pai e os meus tios desde o rompimento da barragem e não consigo. Estou sem chão, tento conseguir notícias, mas ninguém sabe informar nada", diz. De acordo com a estudante, o clima em Mariana é de tristeza e preocupação. "Estão todos chorando aqui", comenta.
A aposentada Maria das Dores Silva, de 69 anos, também não tinha notícias da irmã, a professora Maria do Carmo, até as 20 horas de ontem, quando recebeu uma ligação dizendo que ela e a família estavam ilhadas.
Maria do Carmo mora em Bento Rodrigues com o marido e os dois filhos há pouco mais de um ano e teve a sua casa totalmente inundada após o rompimento da barragem. "Entrei em desespero quando soube do que aconteceu. Estava na casa da minha filha e as pessoas começaram a me ligar contando sobre a barragem. Fiquei apavorada e com um aperto no peito só de pensar na minha irmã e nos meus sobrinhos", conta.
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