01 de janeiro de 2021 | 11h49
O estado de São Paulo volta para a fase vermelha da quarentena a partir desta sexta-feira, 1. A medida também vale para os dias 2 e 3 de janeiro - e tem como objetivo frear o avanço da covid-19. Apenas os serviços essenciais estão autorizados a abrir as portas no período.
Ontem, dia 31, o governo de São Paulo publicou no Diário Oficial a prorrogação da quarentena no estado até o próximo dia 7 de fevereiro. Trata-se apenas da renovação daquilo que já havia sido determinado pelo governo no início da pandemia - e que vem sendo prorrogado pelo governador João Doria (PSDB) mesmo com todas as flexibilizações do Plano São Paulo.
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Entre hoje e domingo podem funcionar hospitais, farmácias, mercados, postos de combustível, açougues, transportes coletivos, pet shops e outros serviços considerados essenciais.
Agora, não podem funcionar bares, shoppings, lojas, parques, academias, equipamentos culturais (cinemas, teatros e outros) e todos os serviços considerados não essenciais.
O estado de São Paulo registrou 57% a mais de mortes por covid-19 no mês de dezembro em comparação ao mês anterior. Além disso, o número de casos também aumentou. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o aumento foi de 67% em dezembro em relação ao mês de novembro.
As prefeituras do litoral norte de São Paulo decidiram permanecer na fase amarela do Plano São Paulo, liberando o comércio e as praias na virada do Ano-Novo. O plano estadual prevê a volta de todo o Estado de São Paulo para a fase vermelha, a mais restritiva, a partir da zero hora do dia 1º até 3 de janeiro de 2021. Conforme o governo paulista, a medida é necessária para conter a propagação do vírus, que voltou a lotar hospitais na maioria das regiões do estado.
As decisões de não seguir a regra estadual foram anunciadas na última segunda-feira, 28, pelas prefeituras de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba. No litoral sul, as prefeituras de Praia Grande e Peruíbe também liberaram as praias durante o Réveillon.
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