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Estado culpa frio por panes de metrô e trem

Segundo governo, baixa temperatura ajudou no rompimento de cabos da rede na manhã de ontem

Por Renato Machado
Atualização:

Baixas temperaturas provocaram na manhã de ontem panes no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Pelo menos foi essa a explicação apresentada pelo governo do Estado para os problemas registrados em pleno horário de pico em trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô e para a paralisação de quase quatro horas na Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) da CPTM. O problema na CPTM aconteceu por volta das 6h40, na altura da Estação Perus, na zona norte da capital. Uma queda no sistema de alimentação elétrica da rede interrompeu a circulação nos dois sentidos da linha em quatro estações. Foi preciso acionar o plano de emergência, com a operação de 40 ônibus da Prefeitura nesse trecho. Segundo o governo, o frio fez os cabos se contraírem em excesso, provocando a ruptura. "No caso da CPTM, a rede área sofre com isso (frio). É impressionante, mas aconteceu na Linha 7 hoje (ontem) de manhã a ruptura. E o pantógrafo (haste que liga o trem à rede elétrica) rasgou a rede aérea. Perdemos as duas pistas", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O total restabelecimento da operação ocorreu às 10h20. Fernandes afirmou ainda que a rede área da linha está sendo modernizada.Também no início da manhã, trens do Metrô apresentaram problemas, provocando lotação em algumas estações. As panes aconteceram com composições que estavam nas Estações Conceição (Linha 1-Azul) e Arthur Alvim (3-Vermelha). Fernandes também atribuiu ao frio os problemas no sistema pneumático dos trens, que controla os freios e a abertura das portas. Segundo ele, os equipamentos são operados com base em um sistema de ar comprimido, que se retrai em baixas temperaturas, diminuindo seu rendimento. "Acontece quando o frio é muito acentuado e nessa madrugada tivemos temperaturas em torno de 3,5°C e 4°C."

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