
31 de julho de 2013 | 02h05
Gustavo Cunha Mello, da consultora Correcta, lembra que o Brasil exporta tecnologia de monitoramento de dutos e que é possível fazer ressonância magnética em tubulações, com uso de robôs. "É preciso que se avalie a pressão nos dutos e se há fadiga de material. A falta de equilíbrio nos investimentos afeta a manutenção. A Cedae tem seis ou sete adutoras, não são tantas que dê para dizer que é difícil monitorá-las", disse Cunha.
O especialista Carlos Camargo criticou o fato de haver casas perto da adutora. "Quando há um processo de licenciamento para uma atividade, o órgão de ambiente avalia impactos e impõe condicionantes. Isso inclui área de exclusão", disse. Ele ressalta que a prefeitura permitiu a construção das casas na área. "Não existe fatalidade. Era um risco que foi negligenciado."
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