Escritório no centro do Rio só é possível reformando prédio

Edifício Galeria, de 1925, que reabre hoje após 2 anos de obras, é o exemplo mais recente de retrofit na cidade

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Por Felipe Werneck/RIO
Atualização:

De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária CB Richard Ellis, o centro do Rio deve receber 60 mil m² "retrofitados" até o fim do ano, três vezes mais do que em 2010. Outros exemplos recentes são os Edifícios Serrador e Amarelinho, na Cinelândia. "Aproveitar prédios antigos foi uma necessidade. Com as operações na Bacia de Campos, mais de cem multinacionais abriram escritórios no Rio em uma década", diz o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Conde Caldas.O superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Fernando Andrade, elogiou o retrofit do Galeria e lembrou que nem todo prédio pode receber esse tipo de intervenção. "A política de preservação do patrimônio deve ter esse olhar duplo: proteger o que deve ser protegido e não impedir, onde for cabível, as alterações essenciais para a modernização e utilização dos prédios." A porta do antigo cofre da Sul América, que ficava no subsolo, e três painéis art déco do artista Hildegardo Leão Veloso foram levados para o hall de entrada.    

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