15 de setembro de 2013 | 02h02
Pelas regras do programa, o profissional aponta até seis cidades onde gostaria de atuar. Os dados são cruzados com a oferta disponível e, no fim, o ministério indica a área. Cabe ao médico concordar ou não com o local indicado.
De acordo com Proenço, essa distribuição leva em consideração a seguinte lógica: primeiramente, a escolha dos médicos brasileiros, depois dos brasileiros formados no exterior, dos estrangeiros e, por último, dos médicos cubanos.
"No caso da distribuição dos cubanos tivemos um critério muito claro: escolhemos os municípios que não foram escolhidos nem citados pelos outros médicos ao longo de todo o processo, nem como primeira nem como a sexta opção", explica Proenço, que diz que esse é o primeiro critério importante de distribuição. O ministério também leva em consideração critérios de pobreza e condição instalada da rede de saúde.
Para o coordenador, esses resultados não demonstram que o programa terá dificuldades de atender a demanda só com médicos brasileiros, mas mostra que o problema existe. "O edital está aberto continuamente. Esperamos que até o fim do ano grande parte da demanda dos municípios seja atendida." / F.B. e B.D.
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