Escola guarda segredo quando o assunto é o cachê

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Por Bruno Boghossian
Atualização:

O cachê dos componentes e a receita da Unidos da Tijuca com apresentações fora do carnaval são informações tão bem guardadas quanto o tema do desfile que a escola levou para o Sambódromo do Rio neste ano: "Segredo". Depois da apresentação que arrebatou o público e os jurados no domingo de carnaval, a escola já foi contratada para cerca de 45 apresentações em festas, casamentos e eventos corporativos - impulsionada principalmente pelos números de ilusionismo de sua comissão de frente. "Nós preferimos não falar em valores. Isso é tema para o próximo enredo do Paulo Barros: "É Segredo 2"", brinca o diretor de carnaval da escola, Ricardo Fernandes. Para a Festa do Peão de Barretos, a Unidos da Tijuca vai levar à cidade paulista 106 componentes, incluindo os bailarinos da comissão de frente, passistas, músicos, intérpretes de samba-enredo, ritmistas e um casal de mestre-sala e porta-bandeira. O valor pago pela organização do evento para a apresentação é mais uma informação mantida em sigilo. Em março, pouco depois do título da escola, o preço cobrado era de R$ 7 mil para shows sem a comissão de frente, chegando a R$ 40 mil em apresentações completas. Em Barretos, a escola ainda vai ganhar o reforço de 300 moradores da cidade, que participam de festas do carnaval local. Coreógrafos se encontrarão com os novos integrantes a partir da semana que vem para comandar os ensaios para a apresentação na cidade.

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