31 de agosto de 2013 | 02h02
Seis horas de manifestações e protestos pararam a Baixada Santista na manhã de ontem, provocando perdas para os trabalhadores, comércio, serviços e indústria. A entrada de Santos foi bloqueada por volta das 5 horas pelas centrais sindicais. Apenas ambulâncias e bombeiros puderam passar. Os ônibus com trabalhadores para o Parque Industrial foram obrigados a ficar parados em barreiras na Avenida Martins Fontes, perto do Cemitério do Saboó.
Os sindicalistas também bloquearam a via da praia, perto do limite entre Santos e São Vicente. Os motoristas tiveram de dar a volta pelo Morro da Nova Cintra. Na mesma região, alguns motociclistas invadiram a ciclovia e houve bate-boca entre eles e os ciclistas.
Por causa dos transtornos, muita gente chegou atrasada ao trabalho. A maior parte das escolas públicas não funcionou pela manhã. As lojas do centro de Santos e do Gonzaga tiveram pouca movimentação. A situação só começou a se normalizar por volta das 11h, quando os sindicalistas se concentraram na Praça Mauá, no centro, para um comício unificado.
Interior. Manifestantes também bloquearam trechos das Rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Professor Zeferino Vaz (SP-332). Às 11h50, no entanto, já não havia mais interdições.
Um grupo fez um protesto no saguão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, de manhã. O movimento começou por volta das 6h e terminou às 10h30, mas não afetou os embarques. Os organizadores falaram em 150 pessoas, mas, segundo o aeroporto, eram no máximo 50.
Os petroleiros e os trabalhadores da construção civil da Refinaria do Planalto (Replan), em Paulínia, lideraram um ato na frente da planta que reuniu 200 pessoas. A produção da Replan não foi afetada.
Em Sorocaba e Piracicaba manifestantes organizaram passeatas no centro, que reuniram 80 e 150 pessoas, respectivamente. / ZULEIDE DE BARROS, ESPECIAL PARA O ESTADO, RICARDO BRANDT e JOSÉ MARIA TOMAZELA
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