29 de dezembro de 2009 | 14h48
Os estragos com as três enchentes em um mês em Capivari, região de Campinas (SP), devem gerar um prejuízo da ordem de R$ 2 milhões, avalia o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB).
A cidade, com cerca de 50 mil habitantes, já enfrentou os transbordamentos do rio Capivari nos dias 8, 17 e 27. "Desde 1983 não registrávamos algo semelhante", lembrou o prefeito. Mesmo com a baixa das águas em algumas ruas, ainda há 7 pontos de alagamentos. O rio Capivari chegou a subir 3 metros quando sua vazão normal é de 80 centímetros.
Segundo Campaci, que pretende decretar situação de emergência na cidade, a extensão dos danos atinge entre 30% e 40% do município. Uma ponte foi destruída com a força das chuvas e outra está interditada pois continua coberta pela água.
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"Estamos com 800 a 1 mil residências interditadas e 3,5 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas", afirmou. Cerca de 400 pessoas estão alojadas em ginásios e escolas.
De acordo com a Prefeitura, o município tem disponíveis terrenos e documentação inicial para a construção de novas moradias, mas necessita de aval da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
"Há 14 anos não se constrói uma única casa popular na cidade", lamenta Campaci, que deverá fazer um sobrevoo de helicóptero pelas áreas atingidas com o coronel Luiz Massao Kita, secretário-chefe da Casa Militar.
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