Empresas estudam pedir escolta policial para abastecer ônibus em SP

Viações retiraram veículos da circulação durante a tarde desta quinta-feira para garantir operação no horário de pico no do fim do dia; operação na sexta está comprometida

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Por Bruno Ribeiro
Atualização:
Terminal de passageiros de ônibus na zona sul de São Paulo Foto: Werther Santana/ Estadão

SÃO PAULO - As empresas que representam as empresas de ônibus de São Paulo e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana estudam alternativas para garantir o abastecimento dos coletivos que operam no transporte público da cidade. Uma das opções é levar os caminhões diretamente para os centros de distribuição de combusível e abastecê-los, sob escolta policial. Na manhã desta quinta, 10% da frota, de cerca de 14,5 mil ônibus, não circulou.

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O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), que representa 14 das 28 empresas da cidade (não inclui as lotações) afirmou que, durante a manhã desta quinta, 24, os coletivos operaram próximo da capacidade regular. No caso das lotações, algumas das empresas chegaram a abastecer os veículos em postos comuns. Na quarta, a Prefeitura havia autorizado as empresas a reduzir em até 40% a operação da frota. 

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"As empresas concessionárias continuam buscando alternativas de abastecimento de óleo diesel para manter a operação nesta sexta-feira, dia 25, mesmo que parcialmente, atendendo, principalmente, os horários de maior demanda de passageiros", informou o SPUrbanuss, em nota.

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