
25 de agosto de 2010 | 00h00
Conforme as informações levantadas pelo delegado Ricardo Guanaes, titular da Delegacia de Polícia do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), o acusado estava morando havia nove anos no Brasil. Aqui, ele se casou com uma brasileira, com quem teve dois filhos.
A informação de que o procurado estava no Consulado americano foi repassada às autoridades pela própria representação diplomática. Na hora em que o empresário foi retirar o visto, os funcionários do consulado verificaram sua ficha e encontraram o mandado de prisão expedido pela Itália em julho.
Longobardi havia ido ao consulado retirar o visto pois seria dono de uma empresa que atua nos Estados Unidos. O acusado foi levado para a sede da delegacia, onde foi registrada a captura do procurado. De acordo com o delegado, ele seria suspeito de movimentar cerca de US$ 20 milhões de organizações criminosas italianas.
Para a PF. A Polícia Civil deveria encaminhar o detido à Superintendência da Polícia Federal ainda ontem à noite. Longobardi só deve permanecer preso caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decrete sua prisão a pedido da Itália - para a extradição. O Estado não localizou ontem nenhum advogado que representasse Longobardi. Os sites da Interpol e da Polizia di Stato italiana não o colocam entre os criminosos mais procurados.
PARA LEMBRAR
O Ministério do Trabalho divulgou anteontem que concedeu 22.188 autorizações de trabalho a estrangeiros no primeiro semestre deste ano - aumento de 18,85% em relação a igual período de 2009.
O maior número de estrangeiros veio dos Estados Unidos (3.622) e os Estados com mais pedidos foram Rio (12.069) e São Paulo (6.890).
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