
03 de dezembro de 2012 | 02h06
A Infraero contratou a empresa Planterra Análises, Meio Ambientes e Serviços para investigar a contaminação do solo da antiga área da Vasp, anexa a Congonhas. A contratação saiu no Diário Oficial da União de sexta-feira.
Em agosto, o Estado revelou que o terreno de mais de 170 mil m² está contaminado por pelo menos 69 toneladas de resíduos tóxicos, entre combustível, solvente e metais pesados.
À época, a estatal lançou um edital para contratar uma empresa qualificada para fazer um diagnóstico da área. A Planterra terá 455 dias para a "elaboração dos estudos de investigação confirmatória, detalhada e avaliação de risco" do terreno. O contrato é de R$ 150.800,00.
O interesse da Infraero é usar o terreno para desafogar o aeroporto e criar mais área de pátio para os aviões estacionarem. Não pôde fazê-lo até hoje porque, além da contaminação, a área era repleta de bens da massa falida da Vasp. Entre eles, aviões-sucata e objetos guardados em salas administrativas. Os objetos, porém, estão sendo leiloados e as aeronaves, retiradas ou desmontadas.
Para se ter uma ideia, todo o terminal de passageiros de Congonhas tem apenas 51 mil m²; o pátio de aeronaves, 77 mil m² e somente 23 posições de estacionamento de aviões. A área da Vasp resolveria um grande gargalo do aeroporto. Mas, na melhor das hipóteses, o local só poderá ser usado a partir de 2015. / N.C.
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