
17 de fevereiro de 2011 | 00h00
Segundo a Polícia Civil, Susana morreu por asfixia e estava amordaçada, com os pés e as mãos atados e dois sacos plásticos amarrados à cabeça com um fio de telefone. O corpo foi encontrado às 12h45, por um sobrinho do casal. A empregada doméstica foi sepultada ontem, no cemitério da Vila Rezende.
Investigação. O titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba, João Batista Vieira de Camargo, trabalha com três hipóteses: a empregada pode ter reconhecido os assaltantes, a vítima ter sido torturada porque os invasores queriam algum tipo de informação do casal e ela ter sido assassinada por ter tentado avisar a polícia.
Segundo o delegado, não havia sinais de arrombamento na casa, o que pode indicar que os suspeitos conheciam o casal ou sua rotina. Uma televisão e uma CPU na qual há imagens do circuito de segurança foram levados, assim como a camionete S-10 do casal.
Até o início da noite de ontem, a polícia não havia recebido nenhum tipo de pedido de resgate. Os suspeitos teriam feito dois saques, cada um de R$ 1 mil, em uma agência bancária no centro de Piracicaba. O delegado pediu imagens do circuito interno do banco e disse que deve receber o material em até 48 horas.
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