SÃO PAULO - No balanço de um mês do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), que reúne governo do Estado e Justiça para atender dependentes de crack, foram contabilizadas 223 internações. Dessas, 17 foram involuntárias, mas contaram com a participação das famílias.
Os pacientes estão sendo tratados em hospitais estaduais e em uma rede privada conveniada. O governador Geraldo Alckmin avaliou os primeiros 30 dias como positivos."Tivemos 8.171 telefonemas, com orientação de famílias de todo Estado de São Paulo e acolhimento de 1.509", disse.
Segundo ele, o serviço deve ser ampliado. "Estamos contratando mais leitos porque a demanda é grande", afirmou.
As internações forçadas em São Paulo começaram no dia 21 de janeiro, com um mutirão na cracolândia, região central da cidade.