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Em segundo dia de ataques, quadrilhas explodem mais quatro bancos no interior

Bandidos lançaram pregos retorcidos no asfalto para dificultar a perseguição

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Quadrilhas fortemente armadas explodiram quatro agências bancárias, na madrugada desta quinta-feira, 9, em duas cidades do interior de São Paulo. Em São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, numa ação coordenada, os criminosos atacaram as agências do Bradesco, Santander e Banco do Brasil. Em Conchas, região de Botucatu, os criminosos detonaram os caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil. Foi o segundo dia consecutivo de ataques a bancos no interior paulista. Na quarta-feira, 8, um bando armado explodiu duas agências em Ibiúna, região de Sorocaba. No mesmo ataque, os criminosos invadiram um shopping e assaltaram uma joalheria.    

As explosões destruíram a fachada e partes internas da agência do Banco do Brasil em Conchas/SP Foto: Jornal eCuesta

Na turística São Luiz do Paraitinga, os assaltantes explodiram as duas primeiras agências, localizadas na praça Dr. Oswaldo Cruz, e atacaram em seguida a agência do banco federal, na rua 31 de Março. Durante o ataque, um membro da quadrilha se postou numa passarela e disparou a esmo. Os tiros e as explosões assustaram os moradores. Conforme a Polícia Militar, os bandidos usaram um caminhão para bloquear a passagem pela rua Barão do Paraitinga, a principal da cidade. Na fuga, eles lançaram pregos retorcidos no asfalto para dificultar a perseguição.   Em Conchas, os criminosos explodiram os caixas eletrônicos do Banco do Brasil na rua São Paulo, no centro, a principal da cidade. Conforme a PM, foram ouvidas seis explosões, mas os criminosos teriam levado o dinheiro de apenas um dos caixas. Os bandidos fugiram pela rodovia Marechal Rondon. Foi o quarto ataque à mesma agência, em dois anos - o último, em dezembro de 2017. O valor levado dos bancos não foi informado. As agências permaneciam fechadas por conta dos danos causados pelas explosões. Até o início da manhã, nenhum suspeito tinha sido preso. 

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