Em São Paulo, 112 câmeras já flagram invasão de faixa

CET quer implementar fiscalização em 240 pontos de SP, o que permitirá também identificar cruzamentos mais desrespeitados

PUBLICIDADE

Por Bruno Ribeiro
Atualização:

SÃO PAULO - Após avaliação de que o respeito à faixa de pedestres é maior nos locais onde há marronzinhos fiscalizando o trânsito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidiu usar as câmeras de monitoramento dos congestionamentos para aplicar multas a quem invade a faixa. Já são 112 equipamentos empregados no serviço. A previsão, ainda sem data definida, é de que 240 pontos da capital paulista sejam fiscalizados dessa forma. A medida, divulgada nesta quinta-feira, 22, quando foi comemorado o Dia Mundial sem Carro, é parte das ações da Prefeitura para reduzir as mortes no trânsito. As multas serão aplicadas pelos agentes que monitoram os equipamentos - da mesma forma que um marronzinho faria caso estivesse em um desses locais. "Também vamos usar as câmeras para identificar em quais cruzamentos acontecem mais infrações e deslocar os agentes para esses pontos", diz o gerente de Operações da CET, Eduardo Macabelli. O foco da fiscalização serão as regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) relacionadas à campanha da Prefeitura, iniciada em maio no centro e ampliada na segunda-feira para toda a cidade. A CET disse que não precisará instalar placas indicando os locais onde as câmeras dedo-duro estão (medida obrigatória, por exemplo, nos casos dos radares de velocidade). Segundo os técnicos, essa informação só é necessária quando o radar flagra excesso de velocidade.Foco. Outra medida que começou a ser implementada é uma mudança de foco nas ações publicitárias, por enquanto focadas nos motoristas. Como há a avaliação de que os pedestres se sentiram sem responsabilidades com as mensagens para os motoristas, 275 faixas e banners foram instalados, orientando os pedestres a só atravessar - sempre na faixa - caso o semáforo para eles esteja verde (isso onde houver semáforo para pedestres).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.