
30 de setembro de 2012 | 03h08
Foi na administração do socialista Bertrand Delanoë que o acordo operacional foi assinado com a companhia de comunicação JCDecaux. A empresa presta o serviço em troca de pequenas taxas dos usuários - € 29 (R$ 75,81) ao ano por uso ilimitado - e, sobretudo, de espaços publicitários. Depois disso, o Vélib, ou Bicicleta Livre, se tornou referência mundial.
Foram distribuídas 20,6 mil bicicletas na capital e 3 mil em cidades da região metropolitana, divididas em 1,4 mil estações. Com essa rede à disposição, o usuário se sente estimulado. O resultado: entre 120 mil e 130 mil operações diárias de aluguel - que equivalem a até meia hora de uso.
Pesquisa do instituto TNS Sofres indicou que 90% dos usuários estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço. E recomendam aos amigos.
"O Vélib se transformou em um meio de transporte nas maiores cidades, como Paris e Lyon", disse ao Estado Geneviève Laferrère, presidente da Federação Nacional de Usuários de Bicicleta. "É seguro e muito prático."
Para Albert Asseraf, diretor-geral de Estratégia da JCDecaux, o segredo do sucesso é a malha densa de estações de bicicletas, espalhadas a cada 300 metros. "O serviço precisa ser concentrado para ser eficiente", ensina. Entre 2008 e 2009, 18 mil bicicletas foram danificadas ou furtadas. A prefeitura, então, lançou um programa de conscientização.
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