
20 de março de 2011 | 00h00
Taxistas "truchos" (picaretas, na gíria portenha) também esquecem, ou fingem esquecer, de ligar o taxímetro. Ao chegar ao destino, dizem em tom ingênuo: "Esqueci de ligar o aparelho, mas a corrida custa X." Um X sempre superior à realidade.
Turistas também devem tomar precauções no Aeroporto Internacional de Ezeiza, o maior do país. Lá, a "máfia de Ezeiza", grupo que rouba a bagagem dos passageiros em áreas reservadas de empresas, já é conhecida. O alvo principal são malas de mulheres. Após as cortar com canivetes ou violar zíperes, bandidos furtam perfumes, cremes, bijuterias e presentes.
Os costumeiros atrasos nos voos e as greves repentinas de funcionários fazem com que as bagagens fiquem longo tempo fora da vista dos passageiros. Quando recebem as reclamações, companhias aéreas costumam desvencilhar-se dos passageiros com a entrega de formulários, que dificilmente levam a resultados práticos. No aeroporto metropolitano do Aeroparque, o volume de roubos de bagagens é menor.
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