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Em depoimento, mãe diz que não autorizou volta de Nayara

Andréia falou à Polícia Civil junto com a filha, na quarta, após a menina ter alta hospitalar em Santo André

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Por Redação
Atualização:

Andréia Rodrigues Araújo, mãe de Nayara Rodrigues da Silva, afirmou em seu depoimento à polícia que não autorizou a filha a voltar ao apartamento onde Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, era mantida refém por Lindemberg Alves, de 22 anos. Os policiais que comandaram a operação são criticados por terem permitido que Nayara voltasse ao local depois de ser libertada por Lindemberg. A menina foi solta na noite da terça-feira, 14, e voltou ao local na manhã da quinta-feira, 16, quando foi feita refém mais uma vez. O argumento da polícia era de que a menina só deveria ter ido até um ponto da escada mantendo contato por telefone com o seqüestrador. Durante seu depoimento, que foi dado junto com a filha após a menina ter alta hospitalar na tarde da quarta-feira, 22, Andréia afirmou que foi policiais militares apareceram na casa da família na manhã da quinta-feira, 16, para buscar Nayara, que deveria voltar ao local onde Eloá era mantida refém. A mãe de Nayara teria sido consultada para a filha voltar à base de negociações da PM - montada em uma escola em frente ao conjunto de prédios -, mas em momento algum foi informada que a menina entraria no apartamento. Veja também: Equipe do Gate pode ter se confundido com tiro, admite coronel 'Não houve tiro antes da invasão', afirma Nayara à polícia Gate pode ser punido por ter negociado no caso Eloá Advogado de Nayara pedia indenização sem ser contratado Perguntas e respostas sobre o caso Eloá  Especial: 100 horas de tragédia no ABC   Mãe de Eloá diz que perdoa Lindemberg  Imagens da negociação com Lindemberg I  Imagens da negociação com Lindemberg II  Especialistas falam sobre o seqüestro no ABC Galeria de fotos com imagens do seqüestro  Todas as notícias sobre o caso Eloá        A mãe de Nayara também afirmou aos policiais que após a menina ter sido solta por Lindemberg na noite de terça-feira, o seqüestrador entrou em contato com ela por telefone pedindo que ela divulgasse que a menina foi solta por ele, que não havia pedido que a luz do apartamento fosse restabelecida.

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