
20 de outubro de 2013 | 03h06
A aprovação da Medida Provisória 621/2013, que permite que o Ministério da Saúde emita o registro, trouxe alívio para os quatro médicos do programa, que estão na cidade desde 23 de setembro, mas continuam impedidos de trabalhar. "Estou ansiosa porque sei que a população precisa muito de nós", disse a médica Silvana Picozzi, brasileira formada na Itália. "Assim que pudermos atender, vamos recuperar esse atraso."
Apesar da aprovação da MP, os médicos que esperam a licença provisória não começam a atender de imediato. Segundo o secretário de Comunicação de Indaiatuba, Odair Gonçalves da Silva, a emissão dos registros pode levar pelo menos dez dias.
A espera desagradou a dona de casa Cássia Sakamoto, de 33 anos, que tinha consulta na UBS do Jardim Califórnia. "É triste saber que temos médico e não podemos usufruir, já que eles estão impedidos de trabalhar por causa da burocracia." Dos cinco profissionais destinados pelo programa à cidade, apenas uma médica brasileira está atendendo - e enfrenta sobrecarga de trabalho. Outros quatro estão há quase um mês à espera do registro.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.