11 de março de 2014 | 02h00
Ainda se espalha a ideia de que comprar um carro é a forma de se livrar de infindáveis horas em desconfortáveis ônibus ou vagões de metrô. Em caso de dúvida, basta assistir à TV. Se a dúvida ainda persistir, ouça observações sobre a importância das montadoras de automóveis para a economia nacional, página virada já em alguns países desenvolvidos. Após a compra do carro, no entanto, congestionamento e altos custos arrefecem ânimos e orgulho. Sobra a crença de que aumentar a largura de vias é suficiente para dar vazão ao antiquado modelo carro, avenida e liberdade.
A população de renda maior, com maior oportunidade de acesso aos bancos escolares e informação mais ampla, apresenta maior crescimento de pessoas que no dia a dia buscam o transporte coletivo. Sob ótica pragmática, deixam o carro para tentar por determinado tempo alguma outra solução. Incluem o transporte público nas opções. Sob ótica de responsabilidade social, elas buscam deixar o carro para mostrar que há solução para a cidade que não querem deixar.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.